central de rehabilitacíon do alalaô

O pulo de carnaval. Na vontade de açambarcar o mundo com as pernas e acabar por recria- lo nas coxas. Peter pan quebrou o pé e descobriu que tem trinta anos. O ultimo grito de carnaval era pra dar a mão a palmatória afirmando que alguma historinha nova se inscreve desde aqui das alterosas. No fim foi o pé. Dei o pé a palmatória e daqui mesmo aleijada hipócrita, sereia sentada se arrastando pelos cantos, engessada, eu grito que a cidade mesmo não está. E eu sou só uma pateta, primata pré-Quaresma

quinta-feira, 8 de março de 2012

alto da joanésia


A imagem não é boa. Foi um curto exílio com calor de mãe. Depois escrevo mais sobre isso.
Postado por Sandía às 14:17
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  • Sandía

Engessada: cito uma bicha velha.
Eu vi os expoentes da minha geração, destruídos pela
loucura, morrendo de fome, histéricos, nus,
arrastando-se pelas ruas do bairro negro de madrugada
em busca de uma dose violenta de qualquer coisa,
hipsters com cabeça de anjo ansiando pelo antigo
contato celestial com o dínamo estrelado da
maquinaria da noite,
que antes não tinha nada, que
antes só tinha o não, que nos anos 90 reservava em sua total ausência de
vontade, postinho da obra, camisas de flanela e eu de sandalinha de couro e
cabelo no sovaco no Mcdonalds da Savassi, o que hoje é vontade quase hippie
(com um poço a menos de esperança?) de estar lá de alguma forma. Que antes era
o vazio ecoando um bucolismo velho que não queríamos mais, e a praia veio até
nós já que o rio de janeiro é um dragão na memória da gente. Curitibanos
passearam por nossas penumbras, glitter e marafo de exu, esse estrondo de não
sei o que. Não estou sozinha meus amigos. Eu estou com vocês. Em belorizonte.
Me engessaram. Mas não. Eu corro grito e rolo no asfalto de qualquer maneira.
De qualquer maneira. E eu estou/estarei aqui quando manusearem meu presente com
mãos de gesso, com mãos de gelo, com mãos bobas. Eu estarei presente. Eu
estarei aqui de bandeira na mão, mesmo depois do carnaval. Mesmo chegando
atrasada. Mesmo chorando e com dó de mim. Vai passar e eu vou rir de mim. Vou
rir de mim. Esse tato dormente sem os pés no chão. Eu levanto a poeira e sacudo
a cabeça. Sem os pés no chão.

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